What a Wonderful Window in Portugal

Uma janela aberta sobre escolas da Estónia, de Itália, da Irlanda, da Noruega, de Portugal e da Turquia

Esta é a janela onde se encontram / As vozes que trazemos da infância

Esta é a janela onde começa / O reino da ternura e da tolerância

E, juntos construímos, / De mãos dadas

Um alfabeto de paz e de esperança. (Domingos Santos)

25 junho 2007

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13 dezembro 2006

Natal

Acrósticos sobre o Natal




Jesus
Este Natal, quero
Ser uma estrelinha que brilhe para todos
Um sinal de esperança,
Semear o carinho, o amor e a confiança!

(Nuno Carvalho, 5.º A)


Para nossa alegria
Renasce Jesus
E Maria e José
Sentam-se a seu lado!
E todos os Homens
Prostrados diante dele,
Invocam num único cântico
O amor e a paz no Mundo.

(Pedro Coentrão, 5.ºA)


Numa noite nasceu um menino
A sua mãe Maria e o seu pai José
Três reis trouxeram presentes
A estrela no céu brilhou
Logo, logo o menino se alegrou.

(Marta Pires, 5.ºA)

Bem lá em cima da gruta de Bélem
Estava uma estrela que guiou
Laços se criaram, nasceu o Menino!
Era gordinho e mal agasalhado.
Mal nesceu foi logo adorado!!!

(Cláudia Vieira, 5.ºB)

24 outubro 2006

Em Tartu, Estónia

Em Tartu, aconteceu...

Encontro
De vontades
De saberes
E de culturas
Que, lado a lado,
Percorrem
O mesmo caminho,
Criando do nada
Um novo espaço
Para a vida,
Para o saber.

Criar
Um mundo novo
De vontades
Diferenciadas
Mergulhadas
Na mesma vontade
De saber.

(Conceição Magalhães, Tartu, 12 de Outubro de 2006)

versão inglesa

10 julho 2006

Parabéns Itália


A bela Itália venceu!
O galo não cantou...
Portugal resplandeceu!!!
E com Itália festejou!!!

Portugal grandioso
às meias-finais chegou!
Um país orgulhoso
de quem o representou!

21 junho 2006

Os Mochos

Para:

Aud


Emília


Marion


Merle


Nedim



De:

Domingos



Há muito, muito tempo, numa galáxia distante, existia um mundo povoado por muitas espécies de animais diferentes entre si, dividido em vários reinos, utilizando diferentes linguagens e com diferentes usos e costumes.

Neste mundo de muitos reinos, apesar do grande desenvolvimento tecnológico que todos eles tinham atingido, com televisões, telemóveis, internet, cada reino vivia fechado sobre si, separado por muros e portas fechadas, e os seus habitantes ignoravam-se uns aos outros.


Um dia, encontraram-se por acaso – não foi bem assim, mas nas boas histórias tudo começa por acaso – seis mochos, de seis reinos muito distantes entre si: O mocho do reino Estonium, o mocho do reino Irlandum, o mocho do reino Italium, o mocho do reino Noruegum, o mocho do reino Portucalum e o mocho do reino Turquium. Estes nossos heróis, ao conversarem acerca dos seus diferentes reinos, chegaram à conclusão de que pouco ou nada sabiam uns acerca dos outros, que apesar de toda a tecnologia, uma parede de ignorância mantinha afastados os seus reinos. Depois de muito pensarem, e como não podiam sozinhos deitar os muros abaixo, resolveram abrir uma janela que permitisse a comunicação entre cada um dos seus reinos. Houve logo quem dissesse que eles estavam era com falta de ar mas eu estou convencido de que eles o fizeram por causa da sua proverbial e inesgotável curiosidade e espírito humanista – ou não fossem os mochos professores.


Deitaram então mãos à obra.

Pediram ajuda a outros mochos professores dos seus países, (Delfina), (Isabel), (Teresa), envolveram os seus alunos e com aquela energia que só os corações são capazes de produzir, foram construindo uma janela enorme de onde se podia ver cada um dos seus países e onde, lentamente, com a paciência de um caracol, foram trocando dedos, palavras, sorrisos, imagens, experiências, girassois, misturando os seus alfabetos, as suas almas, as suas culturas, encontrando cumplicidades, descobrindo o quanto eram parecidos para além do espelho deformante das diferenças. E, desde de então, o mundo deles nunca mais foi o mesmo.


Moral da história: às vezes, para mudar o mundo, basta meia dúzia de mochos sonhadores e uma janela.

08 maio 2006

A nossa visita ao "blog" italiano



Hoje, dia 8 de Maio visitámos os "blogs" dos seis países da nossa janela.
Vimos com mais atenção o blog italiano porque é o que está mais "recheado", e também porque alguns dos nossos professores visitaram, a semana passada, essa escola.
Como o nosso blog ainda não tem muita informação nós prometemos que, pouco a pouco, iremos contribuir com trabalhos nossos.
(Alunos do 5.º D)

22 fevereiro 2006

AS FÉRIAS DE NATAL

"Natal é sempre que o Homem quiser... "
Quando acabou a escola suspirei de alívio: "Acabou a escola e vou daqui a uma semana a França...!" - pensava eu com alegria.
Fiquei alguns dias em casa. Uma vez fui ao Porto visitar um dos meus melhores amigos. Joguei computador, playstation e brinquei com carros. Despedimo-nos porque era a última vez que nos víamos antes de eu ir para França.
Contávamos partir na quarta-feira, mas adiámos a partida. Por causa das reuniões do meu pai, ficou combinado partirmos na sexta-feira, dia vinte e três de Dezembro.
Os meus avós paternos vieram visitar-nos poucos dias antes da viagem.
Na véspera da partida deitámo-nos cedo e, na sexta-feira, pusemo-nos a pé às cinco horas da manhã. O meu irmão e eu vestimo-nos e fomos para o carro que os meus pais já tinham carregado. Partimos, aproximadamente, às cinco horas e quarenta minutos.
Arrancámos e entretive-me a ler durante quase toda a viagem. Foi difícil pregar olho durante a noite mas, no dia seguinte, às quatro horas da manhã, chegámos.
Deitámo-nos numa divisão da casa dos meus avós e do meu tio a que chamamos le fournil - o forno, que há muitos anos era o lugar onde se fazia o pão e que agora está restaurado e transformado em quarto - e acordámos tarde.
Eu acordei primeiro. Lá fora, a cadela dos meus avós maternos veio ao meu encontro. Gosto muito dela.
Naquela manhã, de vinte e quatro de Dezembro, dirigi-me a casa dos meus avós e do meu tio. Matei saudades...
No início da tarde fui aos bosques perto da casa dos meus avós com a minha mãe, o meu tio, o meu avô e o meu irmão, para queimar ramos, cortar madeira e empilhá-la.
Na noite da véspera de Natal fomos a casa de uma amiga, em Montargis. Comemos ostras e ganso com maçã e batatas. Quanto às sobremesas, eram variadas, com o tradicional "tronco de chocolate". Eu e o meu irmão vimos o filme Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban enquanto esperávamos pela meia-noite. A essa hora abri a minha primeira prenda de Natal. Era um livro do Astérix.
Regressámos a casa dos meus avós, dormimos e, quando acordámos, espreitámos para debaixo do pinheiro. Havia lá muitas prendas. Quando chegaram todos os convidados abrimo-las em conjunto. As minhas prendas foram: um jogo de computador, dois livros, uma flauta, dois DVDs e uma caixa de chocolates. Comemos peru com batatas, gelado, e outras iguarias! Esse dia foi memorável!
Os dias seguintes foram muito divertidos. Nevou, para minha grande alegria. Eu e o meu irmão fomos dormir a casa de tios, fomos passear nos bosques, cortar madeira, visitar amigos e família…
O dia de Ano Novo foi passado em casa de outros amigos, em Chalette-sur-Loing. Comemos comida ucraniana.
No dia seguinte, primeiro dia de aulas, ainda estávamos em França e tivemos de partir para Portugal. Todas as coisas boas têm fim. Quando chegamos a Portugal, dia três de Janeiro, às seis horas da manhã, tínhamos mais algumas prendinhas. Fomos deitar-nos e eu tive de acordar uma hora depois porque tinha aulas às oito e meia. Tomei o pequeno-almoço, vesti-me à pressa, escovei os dentes, tomei banho e fui para a escola.
Dei o primeiro passo na escola e entrei num período novo.

(André Santos, nº 3 - 6ºF)