What a Wonderful Window in Portugal

Uma janela aberta sobre escolas da Estónia, de Itália, da Irlanda, da Noruega, de Portugal e da Turquia

Esta é a janela onde se encontram / As vozes que trazemos da infância

Esta é a janela onde começa / O reino da ternura e da tolerância

E, juntos construímos, / De mãos dadas

Um alfabeto de paz e de esperança. (Domingos Santos)

22 fevereiro 2006

AS FÉRIAS DE NATAL

"Natal é sempre que o Homem quiser... "
Quando acabou a escola suspirei de alívio: "Acabou a escola e vou daqui a uma semana a França...!" - pensava eu com alegria.
Fiquei alguns dias em casa. Uma vez fui ao Porto visitar um dos meus melhores amigos. Joguei computador, playstation e brinquei com carros. Despedimo-nos porque era a última vez que nos víamos antes de eu ir para França.
Contávamos partir na quarta-feira, mas adiámos a partida. Por causa das reuniões do meu pai, ficou combinado partirmos na sexta-feira, dia vinte e três de Dezembro.
Os meus avós paternos vieram visitar-nos poucos dias antes da viagem.
Na véspera da partida deitámo-nos cedo e, na sexta-feira, pusemo-nos a pé às cinco horas da manhã. O meu irmão e eu vestimo-nos e fomos para o carro que os meus pais já tinham carregado. Partimos, aproximadamente, às cinco horas e quarenta minutos.
Arrancámos e entretive-me a ler durante quase toda a viagem. Foi difícil pregar olho durante a noite mas, no dia seguinte, às quatro horas da manhã, chegámos.
Deitámo-nos numa divisão da casa dos meus avós e do meu tio a que chamamos le fournil - o forno, que há muitos anos era o lugar onde se fazia o pão e que agora está restaurado e transformado em quarto - e acordámos tarde.
Eu acordei primeiro. Lá fora, a cadela dos meus avós maternos veio ao meu encontro. Gosto muito dela.
Naquela manhã, de vinte e quatro de Dezembro, dirigi-me a casa dos meus avós e do meu tio. Matei saudades...
No início da tarde fui aos bosques perto da casa dos meus avós com a minha mãe, o meu tio, o meu avô e o meu irmão, para queimar ramos, cortar madeira e empilhá-la.
Na noite da véspera de Natal fomos a casa de uma amiga, em Montargis. Comemos ostras e ganso com maçã e batatas. Quanto às sobremesas, eram variadas, com o tradicional "tronco de chocolate". Eu e o meu irmão vimos o filme Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban enquanto esperávamos pela meia-noite. A essa hora abri a minha primeira prenda de Natal. Era um livro do Astérix.
Regressámos a casa dos meus avós, dormimos e, quando acordámos, espreitámos para debaixo do pinheiro. Havia lá muitas prendas. Quando chegaram todos os convidados abrimo-las em conjunto. As minhas prendas foram: um jogo de computador, dois livros, uma flauta, dois DVDs e uma caixa de chocolates. Comemos peru com batatas, gelado, e outras iguarias! Esse dia foi memorável!
Os dias seguintes foram muito divertidos. Nevou, para minha grande alegria. Eu e o meu irmão fomos dormir a casa de tios, fomos passear nos bosques, cortar madeira, visitar amigos e família…
O dia de Ano Novo foi passado em casa de outros amigos, em Chalette-sur-Loing. Comemos comida ucraniana.
No dia seguinte, primeiro dia de aulas, ainda estávamos em França e tivemos de partir para Portugal. Todas as coisas boas têm fim. Quando chegamos a Portugal, dia três de Janeiro, às seis horas da manhã, tínhamos mais algumas prendinhas. Fomos deitar-nos e eu tive de acordar uma hora depois porque tinha aulas às oito e meia. Tomei o pequeno-almoço, vesti-me à pressa, escovei os dentes, tomei banho e fui para a escola.
Dei o primeiro passo na escola e entrei num período novo.

(André Santos, nº 3 - 6ºF)

14 fevereiro 2006

O Nosso Carnaval


Nós cá em Portugal, no Carnaval, costumamos vestir fatos engraçados e pregar partidas. Também organizamos desfiles divertidos. Há muitas pessoas que se põem em cima de camiões, e outras até em cima das suas próprias pernas, para participarem nos desfiles.
Eu adoro ir ver desfiles mas, quando os vou ver, também levo a minha própria máscara.
Vamos dar exemplos de partidas divertidas que costumamos pregar: enchemos balões de água e farinha que atiramos para cima de bué, bué carros; com máscaras medonhas pregamos sustos... mas não somos só nós os engraçadinhos das partidas, os outros também nos pregam partidas a nós.


(Cátia e Sofia, 5.º A, Escola EB 2/3 Dr. Carlos Pinto Ferreira, Junqueira, Vila do Conde, Portugal)

06 fevereiro 2006

Uma Surpresa vinda de Inglaterra


Hoje, dia 6 de Fevereiro, tivemos uma surpresa!
Keith, um senhor de Wigan, Inglaterra, veio à nossa aula de Língua Portuguesa.
Falou de si e nós falámos de nós.
Fizemos-lhe perguntas interessantes, para o conhecermos melhor.
Falámos de futebol, comida tradicional e dos "Beatles".

(Alunos do 5.º D, Escola Dr. Carlos Pinto Ferreira, Junqueira, Vila do Conde)

01 fevereiro 2006

As estações do ano


Num dia lindo de sol, as estações do ano estavam muito divertidas a conversar. Entretanto, a Primavera exclamou:
- Que dia tão agradável!
- Pois está, mas está muito vento. – disse o Verão.
- Ó Verão, tens razão. – concordou o Outono.
- Para mim, não está vento nenhum. – afirmou o Inverno.
- O quê? – gritaram todos.
- Claro, o Inverno não sente vento nenhum porque foi ele que o criou.- explicou a Primavera com a sua voz delicada.
- Quando estiver calor, o Inverno vai ficar aflito. – concluiu o Verão.
Todas as estações do ano têm muitos defeitos, com o seu calor e com o seu frio excessivos. As quatro estações dividem o ano em quatro partes e todas são muito importantes para que haja uma boa qualidade ambiental.

O ambiente é muito importante para todos!

Andreia Filipa Gonçalves, 5º. B
EB 2,3 Dr. Carlos Pinto Ferreira, Junqueira - Portugal